Inspiração:
Enquanto caminhava pela Urca, um bairro na zona sul do Rio, encontrei uma folha de cajueiro no chão que estava exatamente metade amarela e metade vermelha. Achei tão bonita que imediatamente imaginei que seria uma excelente estampa.
Naquele momento, não pensei sobre seu significado ou como a estampa ficaria; eu simplesmente a achei bonita e decidi guardar a folha para criar algo a partir dela.
Meses depois, me deparei com a folha entre minhas coisas. Ao olhá-la, percebi que ela estava passando pelo processo de fotossíntese, completando seu ciclo. Naquele ponto da minha vida, eu estava lutando para aceitar o fim de um ciclo que eu não queria deixar ir.
Aquela folha me fez refletir sobre aceitar o fim e reconhecer que ele é necessário para abrir espaço para novos ciclos. Assim, surgiu o significado da estampa: A Beleza dos Fins.